PH URINÁRIO
Em geral, o pH
da urina varia entre 4,5 e 8,0.
Valores de pH acima de 8 ou abaixo de 4,5 não
são fisiologicamente possíveis, não sendo por isso avaliados no exame da urina
por fitas reagentes. Um pH 9 está associado à conservação incorreta da amostra.
O pH urinário
aumenta em dietas ricas
em frutas e vegetais, alcalose metabólica sem perda de potássio, vômitos
prolongados, alcalose respiratória, infecção do trato urinário por
microrganismos que utilizam a uréia (por exemplo: Proteus spp., Pseudomonas
spp.), após refeições, acidose tubular renal, síndrome de Fanconi e terapia
alcalina.
Diminui em dietas ricas em proteínas, acidose
metabólica (por exemplo: acidose diabética), alcalose metabólica por perda de
potássio, acidose respiratória, infecções do trato urinário por Escherichia
coli, dietas hipoclóricas e diarreias severas.
Para avaliar o pH urinário, deve-se
considerar uma série de fatores e informações do paciente, tais como:
- Valor do equilíbrio
acidobásico do sangue.
- Função renal do
paciente.
- Presença de
infecção no trato urinário.
- Ingestão de
alimentos.
- Tempo transcorrido
depois da coleta.
O pH urinário é importante
principalmente por ajudar a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos
sistêmicos de origem metabólica ou respiratória.
Por exemplo: Na acidose respiratória ou metabólica
não relacionada com distúrbios da função renal, haverá produção de urina ácida.
Ao contrário, se houver alcalose
respiratória ou metabólica, a urina será alcalina.
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